sábado, outubro 24, 2009

Passeio ao Cinema


No dia de ontem os alunos foram ao cinema assiostir o Filme "Força G".
A história fala de um grupo de animais ultrainteligentes que trabalha para uma agência secreta do governo. A missão deles é tentar prevenir que um bilionário inescrupuloso domine o mundo.O filme trás lições de solidariedade,trabalho em equipe,união,preservação do meio ambiente,família e outros.Um bom momento para ver também a alegria e os sorrisos das crianças,quando ao sairem do espaço escolar,pois muitos só tem essas oportunidades.Cabe a escola promover esses momentos de interação social.
Algumas cenas do filme.

sexta-feira, outubro 16, 2009

EJA

Ensinar e Aprender em Educação de Jovens e Adultos
Raimundo Helvécio Almeida Aguiar 15 de outubro
de 2009. O problema da aprendizagem e do
letramento é da maior pertinência. Particularmente
a aprendizagem e o letramento em jovens e adultos.
De fato, a aprendizagem de adultos possui
peculiaridades, visto que o educando adulto possui
uma história de vida que necessita ser
considerada. O educando adulto é um trabalhador
trabalhado e o educador de adultos é também um
trabalhador e tem que assumir-se como tal. Como
produtor de idéias e de coisas. O conhecimento
em EJA é resultante dessa produção
educando-educador como seres aprendentes e
ensinantes, capazes de juntos buscarem a
transformação da realidade. O grande dilema e o
grande problema da prática da Educação de Adultos
é o processo de infantilização do adulto, através
de práticas e de textos e/ou atividades que são
próprias para crianças e por infeciência e/ou
incompetência nossa fazemos a mesma coisa com o
adulto. O educador de adultos precisa
converter-se e convencer-se de sua função social,
enquanto membro de uma classe, senão por origem
pelo menos por opção política e por compromisso
histórico. Educar para a cidadania é educar a
partir da pedagogia do cotidiano, ou seja, a
partir das práticas sociais e pedagógicas ou
sócio-pedagógicas que se dão no dia-a-dia das
pessoas: no trabalho, em casa, no transporte
coletivo, etc., onde ocorre o processo de aprender
e de ensinar como parte integrante das rel ações
sociais. É preciso, ainda, entender e enxergar
o ser humano, seja ele criança, jovem ou adulto,
como centro inevitável de toda e qualquer relação
social. Educar na cidadania seria mais
interessante do que \"educar para a cidadania\".
Educar na cidadania é partir da realidade do
sujeito para compreender o conhecimento universal
sistematizado ou partir dele (conhecimento
universal sistematizado) para objetivar e
compreender a realidade do social, do político, do
econômico e, fundamentalmente do cultural, pois é
ele (o cultural) o determinante básico da educação
escolar. Nesse sentido, considerar as diferentes
culturas é essencial para o desenvolvimento da
prática pedagógica que pretenda a transformação
das realidades. E este é o sentido da educação,
seu fim último, sua necessária utopia. Para mim,
ensinar e aprender são co-princípios da educação
escolar e da educação em geral. O verdadeiro
\"letramento\" é, para mim, repito, este “que
fazer” pedagógico.

Achei interessante e revolvi transpor para o Blog o que o professor Helvécio enviou por e-mail no dia 15 de outubro pelo gmail.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Aprendendo Adição uma Possibilidade.




Ao assistir o vídeo "Possibilidades ao meu redor" eu me dei conta que a muito que venho trabalhando em torno de Projetos e muitos deles deram muito certo. Não da mesma forma talvez,mas deram resultados muito positivos dentro não só da sala de aula,mas na escola como um todo.Eu iniciei os projetos na Escola Osório juntamente com a professora Nádia Silvano. Nós juntamente com os demais professores escolhiamos um Eixo Temático para o trimestre e dentro desse tema eram desenvolvidos os projetos que abrangiam todas as aréas do conhecimento.
Os resultados eram expostos em sala de aula,em feiras(Ciências,Artes),nos painéis nos corredores da escola,para que todos da comunidade escolar pudessem ver e compartilhar dos resultados das atividades.
Como em outro horário tinha turma eu levava para sala de aula pequenos projetos e o principal que durou enquanto estava na escola era o Livro com as Histórias da turma.
Esse ano trabalhamos com projetos da Hora do Conto onde desenvolvemos atividades relacionadas as histórias contadas em todas as disciplinas (Estudos Sociais,Ciências,Matemática,Artes,Português).
Elaboramos jogos que as crianças vão usando para vencer as dificuldades.Recente para que aprendessem a adição colamos gravuras em fichas e elas foram usadas para que pudessem realizar a soma.Cada conjunto de figuras que iam montando eram contados,desenhados no seus cadernos.Cada um realizava suas operações de acordo com o grupo de figuras que possuíam e haviam as trocas durante a realização das atividades.
E para a subtração foram usadas as mesmas figuras só que iam riscando como lápis a quantidade que desejavam subtrair do conjunto.Ficou interessante e houve a concentarção e participação geral de todos.



domingo, outubro 11, 2009

Narrativa2


Era uma vez uma Chapéuzinho Vermelho.
A mãe Édina pediu para ela levar uma cesta de doces para a vovózinha.
A Chapéuzinho foi pela floresta e viu lobo,então lembrou que a mãe Édina disse,que era prá ela não falar com estranhos.
Correu e entrou na casa da vovózinha.
O ladrão tinha roubado a casa da vovózinha.
Chapéuzinho foi correndo buscar a mãe Édina e o guarda da floresta para ajudar.
O guarda prendeu o ladrão e a vovózinha ficou feliz.
E o lobo continua na floresta.

Brenda_7 anos_primeiro ano

Narrativa



Entre outras crianças a narrar uma história o aluno Luis com sete anos frequenta o primeiro ano,me chamou atenção pela desenvoltura e criatividade.Em outras histórias narradas por ele que eu pensei ter gravado e ao chegar em casa percebi que eu ainda não domino as tecnologias não gravou,ele usou expressões que me encantaram.Usou palavras corretamente embora esteja ele ainda no processo de alfabetização.

segunda-feira, outubro 05, 2009

Seu nome é Jonas


Seu nome é Jonas,mas poderia ser Pedro,Yuri,João,Ana e tantos outros excluídos,renegados,amados ou não em busca de espaço dentro da sociedade.O filme trouxe a história de Jonas mas poderia ser outro onde a família não compreende,não sabe como lidar com as Necessidades Especiais e acaba cometendo erros que se não reparados com tempo podem deixar marcas por toda vida.
As cenas do filme fizeram eu lembrar da minha família,que por falta de informação no principio quando souberam que meu sobrinho era surdo tentavam fazer com que ele falasse ou diziam:
_Viu ele ouve,entende o que eu estou dizendo.
Porém não havia respostas e com o passar dos anos foram compreendendo e aceitando a condição dele ser surdo.
A falta de informação e conhecimento levam as pessoas agirem preconceituosamente e quando se entende que é através do amor que se dá o desenvolvimento e a integração de qualquer portador de necessidades especiais em sociedade passamos mesmo desconhecendo a língua dos sinais a interagir fazendo com que está pessoa se sinta um sujeito respeitado.
Meus sobrinhos pais de Yuri buscaram sempre como a mãe de Jonas o entendimento para não excluir o filho e como eles mesmo dizem:" aqui em casa somos todos surdos".
Eles souberam incluir o filho na escola,na família e na sociedade procurando sempre respeitar o filho e suas limitações de não ouvinte e as pessoas que por desconhecerem ainda agem preconceituosamente.
Recente eu e minha sobrinha falávamos da dificuldade dele de se relacionar com os colegas de aula,mesmo tendo ele um interprete acaba sempre envolvido com adultos,pois os menores não entendem sem a presença do interprete dificultando as brincadeiras e ele acaba isolado ou se relacionando com pessoas mais velhas.
Com isso muitas etapas de sua vida que seriam fundamentais para seu desenvolvimento estão sendo queimadas,pois ao se relacionar com os mais velhos os interesses passam ser outros e os conflitos começaram surgir pois é uma criança, que por conviver só com adultos tem dificuldades de se relacionar com os menores e o fato de não poder falar faz com que essas dificuldades de relacionamentos se agravem.
Recente ao dizer que iria para os Estados Unidos os colegas riram causando nele uma revolta e a tendência foi agredir um dos colegas,que mais fez pouco caso de sua colocação.Os pais foram a escola,e procuraram ajuda do psicólogo para que possam lidar sem traumas com a maturidade dele acelerada.
Aqui em casa mesmo não sabendo a língua dos sinais meus filhos se relacionam desde muito cedo com ele e desenvolveram uma maneira de se entenderem,é claro que as opiniões se divergem,mas sempre encontramos um jeito de tudo acabar bem,tanto que passa as férias aqui ou os meus passam lá em Florianópolis e chegam a ficarem um mês juntos.
O filme em um tempo não atual me fez ver a importância do respeito para com as pessoas e independem das suas condições e que o amor é fundamental em qualquer situação.