Para semear atitudes mais doces é preciso ir além da Hora do Conto onde se trabalha diversos conceitos através do diálogo, das brincadeiras da releitura dos personagens nomeando suas qualidades e outras atividades. Para isso é preciso um trabalho conjunto com a professora onde o papel da escola seja de abrir suas portas e colocá-los dentro de salas onde não há atrativos e materiais didáticos que os envolvam. É preciso que a família se faça presente e que saiba impor regras e limites aos seus filhos e que não transfiram estes para a escola que também não tem como se já é falha. É necessário e urgente que a inclusão “Direito” de todos os Portadores de Necessidades Especiais e Educacionais tenha e saia do papel e passem a ser cumpridas com tudo que lhes são oferecidos: Direito a um atendimento especializado, profissional capacitados, reforços com profissionais que atentam suas especificidades etc. Tudo que o papel registrou e que até agora não vejo em escola, não pelo menos na minha onde sinto na pele o que é incluir todos sem ao menos ter um monitor que divida comigo a tarefa de controlar as crises enquanto eu possa exercer o meu papel que é o ensinar a ler e escrever. Atitudes Doces sem os profissionais que possam servir de suporte são impossíveis e sem a presença da família pior ainda.
Não há uma forma de reconhecer que muitos alunos, sejam ou não portadores de deficiências ou apresentam necessidades educacionais que passam a ser especiais quando a escola não possui atendimentos especializados e estão presas a Políticas Governamentais falidas e embora as necessidades especiais na escola sejam praticas inclusivas estamos praticando é exclusão no momento que deixamos estas crianças sem apoio algum. A atual Política Nacional de Educação Especial aponta para uma definição de prioridades no que se refere ao atendimento especializado a ser oferecido na escola para quem dele necessitar. Nessa perspectiva, define como aluno portador de necessidades especiais aquele que “... por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares correspondentes à sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas”. A classificação desses alunos, para efeito de prioridade no atendimento educacional especializado (preferencialmente na rede regular de ensino), consta da referida Política e dá ênfase a: portadores de deficiência mental, visual, auditiva, física e múltipla;
portadores de condutas típicas (problemas de conduta).
E como meus alunos são especiais e muitos deles não apresentaram o laudo médico não posso exigir que seja cumprida a lei e para os que têm laudo não há na escola os atendimentos em salas especializadas
Alves, Denise de Oliveira, Gotti, Marlene de Oliveira (Atendimento Educacional Especializado)
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