sábado, abril 25, 2009

Todos juntos aprendendo com as Diferenças.

Já pensou se todas as pessoas fossem iguais?
Que Horror!

Aprendemos a descobrir e valorizar o outro convivendo com as diferenças.

É graças a maneira de ser,pensar e agir de cada um.
Que o mundo fica mais interessante.

Mas existem diferenças que a sociedade não entende...
Há pessoas gordas e magras..

Altas e baixas...

Pretas e brancas...
Falam de um jeito diferente...

Não enxergam o mundo igual..

"Todas as pessoas tem algo a compartilhar se tiverem oportunidade de aprender e viver em sociedade".



MARIANA
Essa é uma das preciosidades escritas por uma aluna no nosso livro "Descobrindo as Diferenças" realizado na Escola Manoel L.Osório em 2005.

Mostra de Produções Artísticas


Os trabalhos apresentados no slide foram realizados durante os meses de março e abril pelas professoras Adriana,Rosa e Jurema na Escola João B.Gulart com os segundos anos.Os tarbalhos foram expostos para a visitação da Comunidade Escolar no sábado dia 25 de Abril juntamente com as atividades realizadas por todos os colegas professores do CAT e Aréa da escola.Parabéns à toda a Comunidade Escolar.

quarta-feira, abril 22, 2009

Contação de Histórias

Na sexta dia 17 de abril nós professoras dos segundos anos iniciamos a Contação de Histórias que será realizada todas as sextas feiras na sala da professora Adriana.
Para esse dia as colegas Adriana e Rosa prepararam para nossos alunos a história do indiozinho Poti.Adriana e Rosa trouxeram belas imagens que podem ser vista abaixo no slide e tarefas relacionadas a história.Adriana nos recebeu em sua sala de aula com uma porta que dava a impressão de estarmos entrando em uma oca e todas as crianças sentadas no chão ouviram encantados a história de Poti.

Eu e os outros

sexta-feira, abril 17, 2009

Aprendizagem

Bem nesses últimos tempos confesso que tem sido um longo caminho de construção de coisas novas e de aprendizagens inovadoras dentro de todos os sentidos na minha vida tanto pessoal como profissional.
Pessoalmente estou me preparando para aprender a ser avó, novo para mim. Até então estava aprendendo a ser mãe tarefa essa não muito simples.
Posso dizer que aprendi muito dentro do PEAD com minhas colegas,professoras e tutoras a lidar com as tecnologias que até então desconhecia,a buscar as leituras para um aperfeiçoamento.Sem dúvida aprendi muito:a por imagens,baixar vídeos,fazer link,etc. Como também posso dizer que os conhecimentos adquiridos divido com muitas colegas quando solicitada.
Mas nada se compara o maior de todos aprendizado a qual estou construindo e que ainda irei construir ao longo desse ano.
Eu com trinta anos de magistério nunca havia antes entrado numa sala de aula para alfabetizar.Confesso que pensei ser tarefa fácil.
Esse ano logo que cheguei a escola vim saber que teria uma turma de segundo ano,mas que os alunos tinham muitos problemas de aprendizagem.
Pirei... Entrei em pânico...Perdi o sono..
Fui logo dizendo com muita humildade a direção, supervisão, e orientação da escola que nunca havia alfabetizado.
Precisava de ajuda e fui buscar essa ajuda com colegas do Pólo que sem demora me mandaram exemplos de atividades, mas não dava para aplicar muitas coisas, pois a turma tem sérios problemas de indisciplina, muitos portadores de necessidades especiais de aprendizagens e outros...
Tinha que encontrar um caminho, um jeito para lidar com essa situação nova na minha vida profissional.
Pelo fato de trabalhar com os maiores, me vi obrigada a fazer uma analise de mim mesma, mudando meu jeito de falar, pois o medo de causar um trauma nos pequenos era maior que meu medo de aprender alfabetizar, de mudar conceitos que vinham impregnados ao longo desses trinta anos.
E para tudo isso tive de buscar ajuda com a supervisão e orientação na escola de onde recebi todo o apoio necessário para mudanças que estão acontecendo e que irão acontecer durante o ano.
A primeira coisa foi assumir que não tinha prática nenhuma. Só conhecimentos teóricos que não me dizem muito. Depois fazermos uma analise de cada aluno caso por caso, ver quais eram problemas comportamentais, necessidades especiais e de aprendizagens. Em que tinham dificuldades e como saná-las.
A próxima etapa será a reunião com os pais para que venham somar nessa caminhada, ajudando nas tarefas de casa, incentivando seus filhos para que a auto-estima que é baixa aumente e que juntos todos eu, pais, alunos e direção e equipe possamos construir esse caminho de aprendizado que é muito novo para mim.
Descobri que ser professora alfabetizadora é ter muito mais que um dom. E isso eu não sei se tenho,por enquanto estou aprendendo a construir junto deles e veja que é difícil se desligar de velhas práticas,estou aprendendo a sentar no chão,a brincar,pular e ser muito doida,pois quem me vê assim pulando feito uma palhaça deve de dizer:_” essa doida ai é a Jurema aquela que trabalhava só com os alunos de quarta ou terceira série?”
Ter noções de alfabetização, dos métodos não é o mesmo que por em prática essas teorias todas.
Eu por hora estou usando um pouco de tudo em sala de aula hora tento o som,outras o letramento e as vezes me vejo construindo as silábas para que possamos juntos aprender.
Aquela velha e notória prática que é trazer o planejamento do dia,com os conteúdos prévios construídos,pois tinha com as quartas um horário e mesmo tendo levado muito do que aprendi no PEAD os alunos não interferiam muito.
Hoje a intervenção dos alunos é bem mais que antes, apesar de serem pequenos sabem para que vieram e para que estão ali em sala de aula.
Me cobram muito,perguntam o tempo inteiro.
_Ufa saio dali quase louca no final do dia!
Mas está valendo a pena o aprendizado está sendo tanto meu quanto deles alunos,como também da equipe da escola que atormento o dia inteiro buscando alternativas,para que eu possa construir e que possa dar resultados possitivos.

sábado, abril 11, 2009

Visitando meu aluno


Hoje sábado dia 11 de abril,um dia antes do Dia da Páscoa que significa "Renovação",fui visitar meu aluno João.
João sofreu um acidente em fevereiro quando um portão de ferro caiu por cima de suas pernas e por isso ficou impedido de iniciar o ano letivo como os demais colegas.
Na primeira semana conheci um dos tios do João que semanalmente vem na escola buscar atividades e trazer as que João realiza em casa.
Por Lei João deve ser assistido em casa já que não pode vir até a escola enquanto permanecer com o gesso da cintura até os pés e com um pino ao meio,para que volte a nadar em breve.
Não tem previssão de alta e por isso sempre que alguém da familia vem na escola manifesta o desejo que João tem em conhecer a professora.
Hoje sai de casa para realizar esse desejo e fui até a casa dele levar a cestinha de Páscoa e um abraço marcando assim nosso encontro de conhecimento.
Confesso que foi a primeira vez que fui visitar um aluno em casa,por estar impossibilitado de vir até a escola e foi uma experiência inesquecível.
Se Páscoa é renovação me senti renovada ao ver aquele sorriso e a manifestação de querer muito estar em sala de aula,de voltar a correr e andar de bicicleta coisas simples mas que faz quase três meses que não consegue realizar.
João ficará por mais uns tempos de molho e eu vou continuar enviando as atividades e dando assistência até que retorne a escola.
Foi muito bom conhecer João.

sexta-feira, abril 10, 2009

Biografia de Jean Piaget


Quem é Jean Piaget?

Jean Piaget nasceu a 9 de Agosto de 1896 na cidade de Neuchâtel, na Suíça. Era filho de Arthur Piaget, professor de Literatura Medieval na Universidade de Neuchâtel, e de Rebecca Jackson.Estudou Ciências Naturais na Universidade de Neuchâtel.
Frequentou a Universidade de Zurique onde contactou com a psicanálise.
Trocou depois a Suíça pela França onde efectuou os seus primeiros estudos experimentais de psicologia do desenvolvimento.
Em 1923 casou com Valentine Châtenay. Deste casamento teve três filhas: Jacqueline, Lucienne e Laurent, cujo desenvolvimento intelectual foi por si meticulosamente estudado.
Em termos psicológicos, a sua investigação tem por objectivo central o estudo dos dispositivos que o indivíduo utiliza para perceber o mundo.
Como epistemólogo, procurou determinar cientificamente o processo de construção do conhecimento.
Nos últimos anos da sua vida centrou os seus estudos no pensamento lógico-matemático.
Piaget não propõe um método de ensino mas apresenta uma teoria do desenvolvimento cognitivo cujos resultados são utilizados por psicólogos e pedagogos.Faleceu a 16 de Setembro de 1980 em Genebra.

Circo na Escola





Nessa quinta-feira dia 9 de abril o Circo veio para dentro da escola.
Dentro da humildade e simplicidade dos artistas circenses "Carambolas" as crianças sorriram e se encantaram com as brincadeiras,palhaçadas,malabarismos e mágicas realizadas por três integrantes do circo.Que com o "Projeto Circo vai a Escola",trouxeram a animação a garotada nessa tarde de quinta-feira.Parabenizo a direção da escola por abrirem as portas da escola e proporcionar encantamento as crianças,pois muitos nem sequer sai do bairro onde moram





Páscoa em sala de Aula





Para a quarta-feira foi combinado entre nós professoras uma confraternização de Páscoa com os alunos,porque na quinta-feira seria o "Projeto Circo na Escola".
Combinei com os alunos um lanche conjunto,pois raramente vejo alguém com lanches em sala de aula,além das cestinhas com os doces que sempre faço,levei os copos,um pacote de bolacha e refri.
Alguns trouxeram refri,bolachinhas porém o que mais me chamou atenção foi que um dos alunos sem constrangimento algum abriu um potinho e dentro havia um bife empanado de frango bem fritinho e cortadinho em pequenissímos pedaços e feliz da vida me ofereceu e para os colegas.
Fiquei pensando que tantos por ai a fora esnobam,põe fora e com tão pouco aquelas crianças estavam cheia de brilho no olhar.
Nessa Páscoa fica ai uma reflexão para todos nós.

terça-feira, abril 07, 2009

"Burra essa professora".

Essa semana em sala de aula em determinado momento um aluno do segundo ano disse ao colega:
_Que professora burra!
Todos os outros ficaram inquietos e repetiam em voz alta:
_Prof.ele te chamou de burra.
Eu olhei para eles e disse calmamente:
_Penso que sou, pois nunca estive num segundo ano.
Olharam-me e repetiam aflitos que o colega havia me chamado de burra, esperando talvez que eu o mandasse para a direção ou gritasse com ele.
Pedi que de maneira organizada formassem uma roda, quando todos estavam sentados eu pedi ao aluno que me explicasse porque eu era burra.
Ele imediatamente me respondeu que era porque não ensinava a ler, escrever, pintar, recortar, usar pouca cola e nem passava bastante lição no quadro e que era chato não ter muitas folhinhas para pintar.
Depois que ele terminou de falar e todos escutaram atentamente eu disse para eles:
_Eu nunca estive no segundo ano que tal todos vocês me ensinarem como e o que devo fazer?Eu posso aprender com vocês se me ensinarem. Que tal vocês me dizerem o que eu devo ou não fazer.
Imediatamente a lista de coisas que eu deveria aprender foi ficando enorme.
Eu como aluna do segundo ano deveria aprender:
“Ler e escrever, copiar tudo do quadro, escrever sem virar o caderno, pintar direito, usar pouca cola pra minha mãe não reclamar que estou gastando muito, esperar m8inha vez para falar, não virar cambalhotas e nem dar saltos mortais, pois posso me machucar não subir nas mesas, guardar os brinquedos para o recreio, não pegar as coisas dos outros muito menos chutar ou bater nos colegas, entre outras mais”.
“Então “fizemos algumas combinações trocando o “não posso” pelo termo” “o que eu posso”, isso para eu ser uma boa aluna de segundo ano”.
Feitas as combinações voltamos às atividades sempre eu perguntando para eles se estava fazendo certo.
Eles sem constrangimento e numa naturalidade própria de criança passaram me chamar de “colega”.
Ao final do dia voltei para casa e não conseguia parar de pensar em tudo que eu ouvi e na minha atitude se eu havia feito certo ou não?Mas sei de uma coisa:
Serviu para eu me avaliar como profissional, eu nunca havia entrado antes numa sala de aula para alfabetizar, posso estar errando muito querendo acertar, mas o fato que afetivamente estou envolvida com eles, com suas dificuldades e limitações de aprendizagem, seus inúmeros problemas familiares (como abandono, rejeição, carência afetiva e outros).
Sei que eu já conquistei a confiança deles percebo no olhar ou até mesmo quando disputam minha mão,quando se agarram feito uns carrapichos cada um de um lado,mas sei que eu preciso dar mais que afeto para que ocorra a aprendizagem,que eles aprendam o tão sonhado “ler e escrever”.
“Preciso urgente aprender estar num segundo ano.”