domingo, maio 09, 2010

Semear Atitudes Doces_Reflexão3

Para semear atitudes mais doces que eu venho lendo e tentando junto as escola buscar soluções para resolver ou amenizar um pouco mais as atitudes indisciplinares dos meus alunos, estabelecendo algumas regras e rotinas para que possamos juntos encontrar harmonia possibilitando que aconteça a aprendizagem cognitiva.

Atualmente, a questão dos limites é um assunto que provoca grandes reflexões, em especial entre pais e educadores. Constantemente ouvimos frases do tipo “Como esse menino é mal educado!”. É preciso ter cuidado e atenção, pois essa criança pode ter uma necessidade que vai além da falta de limites muitas podemos dizer que tem Hiperatividade Infantil, pois foge da simples questão de comportamento e não estamos preparados e muito menos somos especialistas para lidar com tais questões. Que é o caso de muitos dos meus alunos, mas eu não sou especialista, por isso não posso também afirmar que são Hiperativos ou tem outros transtornos associados aos de aprendizagens estes sim são visíveis e compete a mim como educadora observar e tentar recursos que possam contribuir para que desenvolvam a aprendizagem cognitiva, mas fica difícil com tantas intervenções para que não se machuquem etc.

Por outro lado estamos na era dos rótulos. Predominantemente, crianças que sofrem de carência afetiva ou pais que não sabem lidar com a falta de limites, justificam as atitudes de seus filhos denominando-os como portadores de hiperatividade, sem mesmo uma investigação profissional.

Mas, afinal, o que são limites?

O verdadeiro significado da palavra limites vem motivando e intrigando muitos

pensadores e críticos em educação sobre o seu verdadeiro conceito e suas

transformações no decorrer dos tempos.

Segundo o dicionário Aurélio, limite significa: a linha de demarcação; divisa, fronteira; extremo, fim; ponto que não se deve ultrapassar. Mas as crianças vem ultrapassando o tal limite ou não sabem quando devem ou não chegar ao fim de determinadas atitudes.

BENISIA GROSSER FERREIRA, aponta que de algumas gerações para cá, verifica-se uma mudança radical e significativa na posição dos pais quanto à colocação dos limites e das regras disciplinares em seus filhos.

Antigamente, a maneira de educar os filhos era que os pais exerciam sua autoridade sem maiores questionamentos. Algum tempo depois, aquela geração — massacrada pelo autoritarismo — quando assumiu o lugar dos pais, agiu no extremo oposto, sendo

que ocorreu em alguns casos a ausência de regras e limites. Chegou-se, inclusive, em alguns casos, a afirmar que não se podia dizer ‘não’ à criança, pois isso poderia ocasionar traumas à mesma. As conseqüências disso puderam ser sentidas em comportamentos anti-sociais vistos atualmente. Percebeu-se, então, que os limites são necessários para a existência humana.

Segundo Felipe (2004, p. 29): As famílias, com sua importante função na educação dos filhos, não se sentem em condições de trabalhar limites com os filhos, ou por não saber como orientá-los, ou por não querer educá-los como fora antigamente por seus pais. Muitos acabam permitindo tudo, sem regras ou combinações, deixando as crianças a sua própria vontade, afinal, qual é a importância para as crianças de construírem limites?

Com base nas afirmações podemos perceber que quando pensamos na questão dos limites inicialmente se fala no termo mais associado a regras e normas, permissões ou proibições, apresentadas às crianças de maneira externa, como imposições e as crianças geralmente não aceitam imposições, isso está bem claro para mim enquanto profissional e mãe. Quando se impõe algo me parece que as coisas ficam mais difíceis de resolver e pelo diálogo surte efeitos quando as crianças não apresentam transtornos.


FERREIRA, BENISIA GROSSER. A CONSTRUÇÃO DOS LIMITES DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2 comentários:

mauranunes.com disse...

Querida Jurema! Estou adorando 'ver' tua produção escrita/reflexiva! Isso demonstra o teu crescimento durante esse tempo de pead! Estou orgulhosa de ti! Refletes, repensas teu papel, apresentas apropriação teórica... enfim. Só precisas apresentar mais do teu estágio, digo, evidências que sustentem toda a reflexão que apresentas (que sabemos ser do que estás vivenciando... mas mostras aqui ok!). Bjs, Maura - tutora do SI

LIDIANE disse...

Oi Ju! Também adorei o final de tarde como nos velhos tempos! Temos que repetir a dose,para distrair a cabeça.Tuas reflexões por estão dignas de uma acadêmica, parabéns! Beijinhos Lidi