Atualmente, a questão dos limites é um assunto que provoca grandes reflexões, em especial entre pais e educadores. Constantemente ouvimos frases do tipo “Como esse menino é mal educado!”. É preciso ter cuidado e atenção, pois essa criança pode ter uma necessidade que vai além da falta de limites muitas podemos dizer que tem Hiperatividade Infantil, pois foge da simples questão de comportamento e não estamos preparados e muito menos somos especialistas para lidar com tais questões. Que é o caso de muitos dos meus alunos, mas eu não sou especialista, por isso não posso também afirmar que são Hiperativos ou tem outros transtornos associados aos de aprendizagens estes sim são visíveis e compete a mim como educadora observar e tentar recursos que possam contribuir para que desenvolvam a aprendizagem cognitiva, mas fica difícil com tantas intervenções para que não se machuquem etc.
Por outro lado estamos na era dos rótulos. Predominantemente, crianças que sofrem de carência afetiva ou pais que não sabem lidar com a falta de limites, justificam as atitudes de seus filhos denominando-os como portadores de hiperatividade, sem mesmo uma investigação profissional.
Mas, afinal, o que são limites?
O verdadeiro significado da palavra limites vem motivando e intrigando muitos
pensadores e críticos em educação sobre o seu verdadeiro conceito e suas
transformações no decorrer dos tempos.
Segundo o dicionário Aurélio, limite significa: a linha de demarcação; divisa, fronteira; extremo, fim; ponto que não se deve ultrapassar. Mas as crianças vem ultrapassando o tal limite ou não sabem quando devem ou não chegar ao fim de determinadas atitudes.
BENISIA GROSSER FERREIRA, aponta que de algumas gerações para cá, verifica-se uma mudança radical e significativa na posição dos pais quanto à colocação dos limites e das regras disciplinares em seus filhos.
Antigamente, a maneira de educar os filhos era que os pais exerciam sua autoridade sem maiores questionamentos. Algum tempo depois, aquela geração — massacrada pelo autoritarismo — quando assumiu o lugar dos pais, agiu no extremo oposto, sendo
que ocorreu em alguns casos a ausência de regras e limites. Chegou-se, inclusive, em alguns casos, a afirmar que não se podia dizer ‘não’ à criança, pois isso poderia ocasionar traumas à mesma. As conseqüências disso puderam ser sentidas em comportamentos anti-sociais vistos atualmente. Percebeu-se, então, que os limites são necessários para a existência humana.
Segundo Felipe (2004, p. 29):
Com base nas afirmações podemos perceber que quando pensamos na questão dos limites inicialmente se fala no termo mais
FERREIRA, BENISIA GROSSER. A CONSTRUÇÃO DOS LIMITES DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
2 comentários:
Querida Jurema! Estou adorando 'ver' tua produção escrita/reflexiva! Isso demonstra o teu crescimento durante esse tempo de pead! Estou orgulhosa de ti! Refletes, repensas teu papel, apresentas apropriação teórica... enfim. Só precisas apresentar mais do teu estágio, digo, evidências que sustentem toda a reflexão que apresentas (que sabemos ser do que estás vivenciando... mas mostras aqui ok!). Bjs, Maura - tutora do SI
Oi Ju! Também adorei o final de tarde como nos velhos tempos! Temos que repetir a dose,para distrair a cabeça.Tuas reflexões por estão dignas de uma acadêmica, parabéns! Beijinhos Lidi
Postar um comentário